Animais extintos que poderiam ser ressuscitados
1) Tigre Dente de Sabre
Com dentes caninos superiores que chegavam a medir até 20 centímetros, o
Smilodon, popularmente conhecido como Dente de Sabre, era um felino
poderoso, que viveu há mais de 10 mil anos. Mais robusto que os leões,
esse mamífero conseguia abater um mamute inteiro com suas mandíbulas que
se abriam num ângulo de 95 graus. Uma mordida bem dada podia levar sua
presa a sangrar até a morte. Fósseis bem preservados da espécie foram
encontrados no sítio arqueológico de La Brea Tar Pits, em Los Angeles,
nos EUA, de onde é possível extrair informação genética.
2) Moa
Semelhantes aos avestruzes e emas, as Moas foram algumas das maiores
aves que andaram pelo planeta, chegando a medir 3.6 metros de altura e
pesar 230 quilos. Nativa da Nova Zelândia, elas viram seu habitat
declinar com a colonização europeia e sua população reduzir até à
extinção, há 600 anos, pela caça indiscriminada. Por ter desaparecido há
pouco tempo, suas penas e ovos ainda podem ser encontrados
relativamente intactos em fósseis. Pesquisadores também já extraíram seu
DNA de cascas de ovos antigos para teste em projetos de clonagem.
Em 2011, um grupo de cientistas da Universidade de Kyoto anunciou suas
intenções de clonar, num período de cinco anos, um exemplar do mamute
peludo, extinto na última Era glacial, há mais de 11 mil anos. Para
simplificar o processo, há a possibilidade de usar um elefante de hoje
para dar a luz ao animal pré-histórico. Não falta informação genética
sobre os mamutes. Em 2008, pesquisadores americanos conseguiram o feito
inédito de sequenciar o DNA do mamífero a partir de pelos fossilizados
encontrados no gelo siberiano. Mais recentemente, em abril de 2012, foi
encontrado na mesma região uma carcaça inteira muito bem preservada de
um mamute juvenil, morto há 10 mil anos.
4) Preguiça gigante
Outro bom candidato para a ressurreição é a preguiça gigante, que andou
sobre a Terra há mais de 8 mil anos. Amostras de DNA já foram extraídas
de restos de pelo intacto do animal, encontrados em sítios arquológicos
pelo mundo. O problema é achar uma mãe de aluguel que aguente carregar
um bebê-clone deste mamífero de força descomunal com seus 4 metros de
altura e 4 toneladas. Minúsculo, seu parente mais recente, o
bicho-preguiça, não pode dar conta do recado. A esperança dos cientistas
é um dia desenvolver o feto de uma preguiça gigante em um útero
artificial.
Nativo da Austrália e Nova Guiné, o Lobo da Tasmânia é considerado o
maior marsupial conhecido dos tempos modernos. Ele foi extinto em torno
de 1930, em grande medida pela ação indiscriminada de caçadores. Pelo
fato de ter sumido há tão pouco tempo, muitos espécimes mantém-se
preservados em museus mundo a fora. Pesquisadores americanos e
australianos já planejam cloná-lo para reintroduzir o animal na
natureza. Eles extraíram trechos do DNA de tecido do animal com mais de
um século. Depois, eles inseriram essa informação genética – que
consistia num regulador de cartilagem - em camundongos. No experimento,
os genes se expressaram com sucesso.
Os mamutes não são os únicos mamíferos gigantes do período gelado do
Pleistoceno na lista da ressurreição. Outro mega herbívoro é o
Rinoceronte peludo, extinto há mais de 10 mil anos. Por ter vivido na
tundra glaciar, vira e mexe partes do espécime são encontradas
congeladas e bem preservadas, de onde se pode extrair DNA.
Dodo
O Dodo foi um pássaro endêmico das ilhas Maurícios, no Pacífico, que
desapareceu em apenas 80 anos desde que foi descoberto por europeus, por
volta do ano 1600. Por não ter predadores na ilha e conseguir alimentos
em abundância, o Dodo perdeu a habilidade de voar e vivia tranquilo no
nível do solo, tornando-se presa fácil para o homem. Os cientistas estão
em busca de DNA suficiente para criar um clone que poderia ser
implantado nos ovos de pombos, seu parente moderno. Amostras de DNA
foram recentemente recuperadas de espcimes abrigados no Museu de
História Natural da Universidade de Oxford.
Nativa da Nova Zelândia, essa ave de plumagem preta, com a ponta das
asas e cauda branca, e papos laterais de cor laranja foi extinta no
início do século XX. O último registro visual confirmado ocorreu em
1907. As fêmeas possuíam bicos longos e curvados enquanto nos machos era
curto. Desde 2000, cientistas do país tentam clonar o pássaro.
Fonte: INFO Online
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